domingo, 27 de dezembro de 2009


"Escolher um caminho significa abandonar outros.
Querer percorrer todos os caminhos possiveis
é acabar por não percorrer nenhum."
Paulo Coelho, Brida

domingo, 13 de dezembro de 2009

Confesso que o meu objectivo de hoje era realmente poder escrever qualquer coisa bonita...
Poderia pensar que hoje seria mais um dia "não", ou qualquer coisa do género... Mas não! Sinto apenas uma melancolia passar-me pela espinha, e arrepia cada canto do meu corpo. Penso que quando chegam estas alturas dos aniversários, e dos natais e estas coisas todas é normal que "isto" me aconteça... Nem que seja pelo facto de ter de fazer sempre comparação com o ano anterior! Nem que seja por pensar que este ano vai ser diferente, que não estarei com a família na noite em que eu me escondia com a minha tia às 0h, ouvia a tocarem à campaínha (mal sabia eu que era o meu avô... :) ) e quando chegava à sala estava uma enormidade de presentes à minha espera! Nem que seja por naquela noite colocar com a minha avó uma velinha na janela. Ela dizia que "era para os meninos que não têm nada serem iluminados"... Para que o pai natal não se esqueça dele... E eu esboçava um sorriso de orelha a orelha...

domingo, 29 de novembro de 2009

Histórias

Porque hoje me sinto assim... =)


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Post-bem-disposto!

Encho o peito de ar, hoje, para poder dizer que estou bem...
Aprendi a lidar, e apreendi que momentos em que estamos connosco mesmos são muito importantes.
Aprendi a aliar a isso momentos que partilho com gente que nunca me largou, apesar de tudo, nem me vai largar! :)

Aprendi a escrever coisas alegres, como este texto de hoje, porque há alguém que lê este espaço que apenas diz que vê coisas tristes.
Aprendi a relacionar-me de forma diferente com as outras pessoas...
Aprendi que às vezes é preciso mudar... Mudarmos a nossa maneira de ser, a nossa personalidade... Ás vezes é preciso mudar aquilo que tomamos como certo e intocável!
Mudar faz bem, pelo menos a mim tem feito.
Aqui pode perfeitamente começar um balanço deste ano:

Ponto 1\ Ninguém me fere, ninguém diz que é melhor que eu!
Ponto 2\ Mudar, às vezes, é a melhor coisa que há no Mundo!
Ponto 3\ O Amor faz falta, mas apenas com a pessoa certa...
Ponto 4\ Os amigos para sempre, mesmo quando pensamos que não!!!
Ponto 5\ Ás vezes as histórias dos outros mudam as nossas histórias...
Ponto 6\ Adoro a minha mãe e o meu pai!
Ponto 7\ Apenas porque não quero só seis pontos!!!

Não planeio muita coisa para o futuro.
Apenas o essencial.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Dois a dançarem como se não houvesse amanhã.
Obrigado.
Faz-me bem :)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A Noite é Muito Escura

Aparte dos estados de espirito, andava a navegar, quando li este poema de Caeiro...
Decidi partilhar!

É noite. A noite é muito escura. Numa casa a uma grande distância
Brilha a luz duma janela.
Vejo-a, e sinto-me humano dos pés à cabeça. É
curioso que toda a vida do indivíduo que ali mora, e que não sei quem é,
Atrai-me só por essa luz vista de longe.
Sem dúvida que a vida dele é real e ele tem cara, gestos, família e profissão.

Mas agora só me importa a luz da janela dele.
Apesar de a luz estar ali por ele a ter acendido,
A luz é a realidade imediata para mim.
Eu nunca passo para além da realidade imediata.
Para além da realidade imediata não há nada.
Se eu, de onde estou, só veio aquela luz,
Em relação à distância onde estou há só aquela luz.
O homem e a família dele são reais do lado de lá da janela.
Eu estou do lado de cá, a uma grande distância.
A luz apagou-se.
Que me importa que o homem continue a existir?


Alberto Caeiro,
Poemas Inconjuntos

Corda

Como uma corda tensa
Vivo no dia a dia
Entre esta dor
E aquele sinal
E quando ondula a corda
Caio num ar vazio
Saio de mim
Quero parar
Eu sou a seta
Eu sou o alvo
Sou a espada e a dor
Sombra sem fim
Eu sou a morte
Eu sou a vida
Sou um fogo a queimar
O ar que há em de mim


Rodrigo Leão

domingo, 25 de outubro de 2009

Ruínas

Do dito popular “ano novo, vida nova” poderíamos tirar uma simples analogia, como “dia novo, vida nova”… O ser humano seria fantástico se em um dia conseguisse mudar a sua vida, se isso tivesse ao seu alcance…
Hoje interrogo-me sobre questões tão estranhas, como este poder que não temos, de mudar tão bruscamente a vida.
Podem dizer-me que é fácil de o fazer, que temos de decidir todos os dias, quase a toda a hora… Atrevo-me a dizer que a cada minuto temos de tomar decisões… Quase, na maioria das vezes, nem nos damos conta disso…
Só nos damos conta nas decisões mais difíceis… Creio que estas funcionam como marcos.
Afirmo afincadamente que todos temos um traço de cobardia dentro de nós…
Muitas vezes vemos a solução, a decisão a tomar, mas só pelo medo, pelo susto, ou simplesmente por questões que me (nos) transcendem, simplesmente não optamos… Deixamos os outros optarem por nós!
Não que tenha muita experiencia de vida, mas lido muitas vezes com o sofrimento de outros… Sei o quão difícil é optar, muitas vezes optar pela vida, não deixar que tudo nos caia nas costas…
Não gosto, ainda, de pensar que muitas vezes a nossa opção depende da de outros… Temos mesmo a certeza daquilo que queremos, do nosso futuro, do que o nosso coração nos diz… Sei perfeitamente o rumo que quero seguir, mas há tanta coisa que não me deixas… Há tanta coisa que me prende aqui, a pessoas, a lugares, a casas… Há sorrisos que não me deixam fazer o que quero, tomar as opções que me parecem mais acertadas, seguir por determinado caminho… Há uma penumbra à minha volta, que me tapa alguns caminhos, e que não me deixa caminhar…
Queria ser uma pessoa que não guardasse rancor de nada nem de ninguém… Podem dizer que isso aprende-se! E estou totalmente de acordo…
Posso dizer que estes últimos três anos (e sei que ainda é cedo para fazer balanços) me mudaram bastante… Fui quase como que obrigado a mudar muita coisa em mim… A forma de agir, a forma de pensar, o modo como falo, os medos que tinha e que tenho agora, as opções e as escolhas que tenho e terei de fazer… A afastar a cobardia que todos temos um bocadinho…
Este tempo fez-me mostrar a mim próprio tudo o que tenho cá dentro, forçou-me a crescer.
Fez-me ouvir musicas novas, fez-me tomar outras opções…
Fez-me pensar em coisas que nunca antes tinha pensado fazer…
Fez-me andar por caminhos temerosos, que todos os dias me questionava porque estava a ir por aqui…
Crescer é bom, desta forma não.

São estes dias… Estes dias que cheiram a lareiras a queimar lenha, estes dias em que a lua não se vê…
São estes dias em que tenho saudades de voltar a ser pequenino, de me pegarem ao colo e de me darem beijinhos até eu adormecer…
São estes dias em que tenho saudades em me sentir amado que surge a necessidade de me interrogar…

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

"Afinal, o ser humano é, por natureza, intrinsecamente insatisfeito..."


[Contributo de C.]

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Olá.
Há já algum tempo que não te vejo.
Quando lá cheguei para te visitar, não estavas! Disseram-me que tinhas ido para casa, recuperar, que se lá ficasses seria ainda pior...
Sei que o que tens não é bom, mas não sei que se passou, a tua pessoa tranquiliza-me...
Falar contigo faz-me sentir pequenino, sabes imenso, traduzes em gestos e palavras aquilo que muitos gostariam de poder transmitir.
Tens uns olhos grandes, nunca encovados, porque tentas sempre descansar aquilo que dizes que o teu corpo precisa.
Soube antes de ti.
E não te consegui dizer, obviamente!
No dia que tu soubeste eu estava lá, vi-te à noite...
Estavas tão acordada como eu nunca tinha visto.
Os teus grandes olhos estavam inundados... O teu sorriso desterrado no fundo da tua pessoa.
Neste dia vi em ti a pessoa mais preocupara do mundo!
No entanto, o que mais me sensibilizou foi que as preocupações não eram contigo! (eu reconheço esta faceta em mim, sabias?! :) )
Sei que te foste embora não porque querias, mas porque assim as burocracias o obrigam...
Ainda te fui ver, estavas em baixo, mas com aquele sorriso que só tu sabes marcar no teu rosto!
Esse sorriso inunda qualquer pessoa, sabias?

Nunca te disse, nem nunca te vou dizer, porque acho que é assim que deve de ser, mas ensinaste-me muito, em tão pouco tempo! Podes dizer que não deste aulas, e de facto não deste, mas esse teu modo de encarar a vida, os problemas e tudo o que te rodeia fascinou-me!
Também não te vou dizer que perguntei por ti, e que tentei visitar-te outra vez!

Só te peço uma coisa: Luta! luta como sempre fizeste...

Não me mintas.

É curioso quando procuramos mais sobre nóes, ainda que em sites que não achamos totalmente credíveis.
Tudo começou quando lá fui a primeira vez, sem saber muito bem o que era aquilo.
Depois, comecei a ler vários dias o que eles diziam... e não é que acertavam mesmo?!
Cheguei a publicar o que dizia o tarot aqui no blog.

Vejamos o que descobri hoje, sobre mim:

(... )também há outros pontos não tão bonitos que devem ser trabalhados: o principal diz respeito à necessidade de encarar e aceitar alguns limites, além de precisar trabalhar melhor sua relação com seu corpo (...)

Há mais coisas escritas sobre mim, mas não importa trascrever para aqui...
(Acho que é MESMO verdade, e sim, tenho um certo... digamos que vergonha!)

Sagitário é um signo que, sendo fogo, não lida bem com "impossibilidades", nem com "limites". Com isto estou totalmente de acordo!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Frágil

Põe-me o braço no ombro
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil

Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar de mais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Eu sinto-me frágil

Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil

Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out
Frágil
Eu sinto-me frágil

Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Eu sinto-me frágil

Jorge Palma

quarta-feira, 16 de setembro de 2009




rafael decidiu falar comigo novamente...
ainda não se sentia bem!
diz que apenas vê a solução mais fácil à frente, que ainda não têm estômago para conseguir digerir aquelas coisas...
falou-me que os seus amigos cada vez mais lhe diziam que não era normal...

ele também achava que já lá ia demasiado tempo...
mas não se consegue desprender, as molas são fortes de mais, têm o aço bem marcado.
todos os dias ele tentava não pensar sobre o assunto.
e, de facto, por vezes, conseguia.
disse-me que quando tinha pessoas à sua volta, conseguia sorrir...
... mas quando sentia o terror de estar sozinho, nem que por 5 minutos que fosse, voltava os leves e breves pensamentos à ideia...
diz que se sente numa dualidade, porque, vejamos: se quando está sozinho ele diz que está pior, então porque é que de facto ele insiste em estar sozinho?
eu fiz-lhe esta pergunta...




rafael baixou a cabeça...
os olhos encheram-se do liquido translucido que ele tantas vezes vira ultimamente....
ele queria deixar de ter este tipo de ideias...

ergueu os olhos e, num tom muito baixinho, disse-me que apenas gostava de voltar a ser ele mesmo...
gostava apenas de poder sair de casa e de se sentir bem,
de dormir uma noite descansado,
de poder voltar a sorrir, sem fingir...


rafael queria apenas não tentar a solução mais fácil...


rafael está cada vez mais fraco,
os braços arqueiam,
as mãos fecham-se
rafael sente cada vez mais o vento a passar-lhe entre os dedos...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Perfeito Vazio




Aqui estou eu
Sou uma folha de papel vazia
Pequenas coisas
Pequenos pontos
Vão me mostrando o caminho

Às vezes aqui faz frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no Vazio
As vezes aqui faz frio

Sei que me esperas
Não sei se vou lá chegar
Tenho coisas p'ra fazer
Tenho vidas para a acompanhar

Às vezes lá faz mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio

(lá fora faz tanto frio)

Bem-vindos a minha casa
Ao meu lar mais profundo
De onde saio por vezes
Para conquistar o mundo

Às vezes tu tens mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio
No teu peito vazio

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Segue o teu destino


Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te.
A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.


Ricardo Reis

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Divagações...

"E tu sabes que eu sei, mas ages como se nada fosse, como se do contrário se tratasse..."

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

(...)
rafael era, de facto, uma pessoa porreira!

para além de ser bom rapaz, tinha algo que o fascinava: era bom observador!
digo que o fascinava, porque para os outros era algo que não era muito visivel...
ele conseguia observar tudo tão bem, que ligava aos infimos pormenores, mesmo áquelas questões que os comuns mortais nao conseguiam ver, por mais que abrissem os olhos...


tinha um aspecto cabisbaixo...


outra coisa que revelava, era agilidade e raciocinio...


mas rafael sentia-se um pouco distante, não encontrava quem o acompanhasse...
em tempos, conhecera alguém que de algum modo o tentou superar! era uma pessoa diferente, julgava ele!

como sempre, com o ritmo dos dias, foi mais uma pessoa que se tornou vulgar, igual a tantas outras (e a muitas que ele já conhecera...)
ele não negava que não existissem referências, como ele gostava que lhe chamássemos... mas defendia que era diferente, que queria mais, que aquilo já nao chegava...

rafael decidiu então olhar para ele próprio, e guiar-se segundo aquilo que o seu intimo lhe dizia... não deixou, nem por um segundo, que os vulgares interferissem de algum modo com a sua vida... começou a fazer, apenas, aquilo que lhe dava mais prazer, a aprender a sorrir com as coisas mais infimas e absurdas, a conseguir saltar novamente à corda, como uma criança...

rafael decidiu que era altura de olhar mais para si...

para si...
(...)
[FP]

Carta do Dia: O diabo!

Assumindo o uso do poder e do magnetismo pessoal

Vivemos numa sociedade que nos leva a sentir culpa quando assumimos as rédeas do nosso destino, quando assumimos o uso do poder. Todavia, existem circunstâncias em que não podemos ser tão “bonzinhos” assim, em que precisamos – devemos! – assumir uma postura de maior competição e desejo pelo poder sobre as coisas do mundo. O arcano XV como conselho para este momento de sua vida, Fábio, chama a atenção para a importância do cultivo do magnetismo pessoal para conquistar coisas no mundo material. Não tenha pudores de fazer valer sua força de autoridade quando sentir que é devido. Cuidado, apenas, para não se deixar levar por emoções extremas demais.

Conselho: Não temer o uso do próprio poder!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009



Vou ausentar-me, que bem preciso...

Boas Férias!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

De hoje em diante...


Sinto que hoje, de novo, as minhas palavras voltam a ter o mesmo impacto de antigamente...


Oiço as mesmas musicas de ontem, mas com um efeito diferente...

Hoje sinto-me na necessidade de olhar para o meu umbigo, sentar-me de longe e ver a caravana passar, enquanto os cães ladram...

Hoje sei quem sou, volto a reconhecer-me, volto a olhar para a minha cara e a desejar ser a mesma pessoa, de sempre...

Sei que não tenho posse sobre tudo o que queria. Não nego que ás vezes não gostaria de ter, poder controlar tudo aquilo que eu quero...

Mas as minhas mãos grandes por vezes agarram pouca coisa, e a areia escapasse-me entre os dedos sem eu me dar conta...

Não quero de forma alguma tornar este discurso negativo, porque se há coisa que estou hoje não é negativo, mas precisamente o contrário...


Deixo a areia escaparse-me entre as mãos, e fecho os olhos a muita coisa que tenho à minha volta, podendo abri-lo para outras, sem pestanejar nem uma unica vez...

Agarro a vida com unhas e dentes, porque afinal sou a melhor pessoa do mundo...

Porque afinal hoje não vou ler Tudo o que temos cá dentro, nem sequer pensar em coisas que me ponham em baixo.


Tenho os dias contados, como todos o temos, por isso quero abrir o meu corpo a tudo o que me reodeia, e esquecer aquilo que me derruba...


Quero hoje ir ver a minha Manela, saltar, dançar e pular, como tão bem sei fazer...


Quero hoje voltar a ser o rapaz de antigamente, com as suas nóias, os seus piores defeitos, mas também com as suas melhores qualidades...


Agora é a altura de fechar aquilo que tem de ser fechado no baú, e abrilo mais tarde sempre com um sorriso na cara.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Para ver claramente, basta mudar a direcção do olhar

Antoine de Sain-Exupéry

Carta do Dia: A Torre Fulminada


Eliminando o que não serve mais


O arcano XVI emerge como arcano conselheiro para este momento de sua vida, Fábio, sugerindo que é chegado um importante momento em sua existência: o tempo para romper com tudo aquilo que não lhe serve mais e que você preservava apenas por manutenção de fachadas. Estas coisas que precisam ser eliminadas podem ser (e geralmente são) internas e têm a ver com hábitos, modelos mentais e expectativas falsas. Mas podem ser também relacionamentos falidos, projetos que não dão em nada, ou seja, qualquer coisa que não faz mais nenhum sentido em sua vida e que você talvez não tenha ainda a coragem de eliminar. Todavia, é preciso agir, caso contrário a negatividade se tornará pior. Enfrente com coragem este momento de varredura radical!


Conselho: A coragem é necessária para enfrentar problemas de difícil solução.


segunda-feira, 10 de agosto de 2009

NÃO É COINCIDÊNCIA, PORRA!!!!

Carta do Dia: A Sacerdotisa
Reflexão e ponderação: o melhor caminho

A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida, Fábio. A recomendação aqui é simples, direta e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades. Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo. Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.

Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para ações exteriores.
(www.personare.com)



E esta, ein!?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Há coisas que se descobrem...

De uma coisa o senhor soberano tem de estar agradecido.
De eu lhe propocionar assistir a esta tão bela maneira de viver e,
de certo modo, aprender um pouco mais comigo.
Não me levantarei da cadeira de espectador,
pois tenho o grande interesse de experimentar mais uma...



do vizinho www.cenasdotiko.blogspot.com

Aceita o Universo...

Aceita o universo
Como to deram os deuses.
Se os deuses te quisessem dar outro
Ter-to-iam dado.

Se há outras matérias e outros mundos
Haja.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

dias

em certos dias não apetece ter muita gente à volta... então, lê-se um livro, por exemplo.
pessoas falam comigo, oiço as suas vozes, mas não percebo aquilo que dizem, porque as ideias andam a 1000 à hora na minha cabeça (ou seja, oiço tudo, menos aquilo que a pessoa está a dizer)...
sabe sempre bem fugir um pouco, para um canto que naquela altura é só meu.
ouve-se uma musica na rádio, que por acaso é a adequada (para não dizer que é realmente aquela que se quer ouvir...)
fumam-se 3 cigarros, apenas o primeiro aceso com um isqueiro, os restantes acesos uns pelos outros...

e um trecho fica na cabeça:

... não compreendes, pai, que não posso dormir enquanto não deitar cá para fora tudo o que tenho cá dentro, recordações, desejos, poeiras no caminho, ando esquecido de como se sorri, às três da manhã gostaria que alguém ouvisse as minhas queixas, não, não tenhas medo, pai, a morte da Rita não mudou a minha vida, vou falar mais com este médico que arranjaste e entrar na Faculdade, quem mudou a minha vida foi a morte do avô, é como se ouvisse um barulho ao longe, a sua voz rouca chega a mim devagarinho, um ruído estranho...



(*) - Tudo o que temos Cá Dentro, de Daniel Sampaio

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ouvi Dizer...




Ornatos Violeta
estava num dado carro, e pus-me a pensar no efeito que pequenas coisas podem ternas nossas vidas, e na nossa maneira de pensar.
neste caso foi uma musica, que por sinal até nem me dizia muito.
mas senti um frio na barriga, e parece que algumas coisas ficaram mais fáceis...
... que me consegui valorizar mais, pensar mais em mim, menos nos outros, e esquecer outras tantas coisas...
tenho plena noção que é "do momento", e que não perdura.
amanhã quando me levantar outra vez, irei sentir a mesma coisa, pensar da mesma maneira e agir de igual modo.
mas não deixa de se tornar interessante reflectir sobre isto, e tentar perceber qual o efeito, arranjar uma explicação lógica para o "frio no estômago" que senti, e a força enorme de me levantar daquele banco e começar a correr, de começar a sair daqui para outro sitio, a visitar sitios novos, e conhecer outra gente...

amanhã logo se vê, o momento foi bom!

sábado, 4 de julho de 2009

Há dias e dias...


os dias correm cada vez mais depressa...
ás vezes nem dou pelo passar do tempo!
ás vezes...
sim... por momentos (ou em certos momentos), o tempo demora a passar!
se há dias que nem os vejo, outros há que me apercebo (demasiado) daquilo que se passa comigo, e à minha volta.
tenho saudades do antigamente!
de quando tudo era mais simples, de quando nunca de parava de pensar em mim, e menos nos outros...
aí é que está o problema!
pensar mais em mim, e menos nos outros...

mas agora não sinto que tenha forças para descobrir como voltar a fazê-lo...
parece mais fácil deixar-me levar, e deixar de pensar em mim, de fazer aquilo que sempre fiz...

lembro-me de alturas em que acordava e me deitava a sorrir... com um sorriso de orelha a orelha...
lavava-me,
vestia-me,
e saía de casa...
o sorriso continuava, e acompanhava-me para onde quer que fosse...
ás vezes insistia em sair da minha boca, mas eu não deixava...
parece que possuia estratégias, forças para que isso não acontecesse...
chegava novamente a casa,
jantava,
e quando ia dormir o sorriso permanecia
(nem sei se não estava comigo enquanto dormia...)

Agora não é bem assim.
há dias de sorriso (ou momentos de sorriso)
e há dias de não-sorriso [definitivamente que de outra forma a expressão seria demasiado negativa...] ...

"Leva-me pra casa"... e mostra-me o caminho!

domingo, 7 de junho de 2009

Eu Queria Ter o Tempo e o Sossego Suficientes

Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes

Para não pensar em coisa nenhuma,

Para nem me sentir viver,

Para só saber de mim nos olhos dos outros, reflectido.

Alberto Caeiro

Recomendo...



"Anjos e Demónios", de Dan Brown...


Anterior ao mega sucesso ''O Código Da Vinci'', este '' Anjos e Demônios'' é o terceiro romance do escritor Dan Brown e que apresentava pela primeira vez o professor de Harvard Robert Langdon, um especialista em simbologia religiosa. Na história, Langdon precisa resolver o mistério acerca do assassinato de um importante cientista e ainda impedir um ataque terrorista ao Vaticano. Para tanto ele vai contar com a ajuda da filha do assassinado, uma bela jovem e também cientista como o pai. A trama ainda envolve uma sociedade secreta ligada ao Papa, chamada Illuminati. (Sinopse daqui)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Gift





Ás vezes nota-se mesmo o quão injusta é a vida...
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Com apenas metade da vida vivida, sem ter a oportunidade de viver os 50, os 60 ou os 70... De gozar a reforma... De provávelmente gozar a melhor altura que a vida nos pode dar...
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Deixar uma filha e um marido, que sempre se mostraram disponiveis para a acompanharem... Para lutarem ao lado dela pela vida, empurrando a morte para os fundos...
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Depois fico a pensar... No sofrimento que antecedeu toda esta situação... Nos meses e meses a quimioterapia...
O cabelo a cair, as forças a ficarem dentro daquele hospital...

Estáva longe.
Mas confesso que de uma maneira ou de outra mexe...
A ultima vez que a vi foi em Setembro... Estava doente... Visivelmente doente... Mas tinha a grande capacidade de manter aquele sorriso, aquela pele clara e a boa disposição que lhe era inerente...
Brincava com o facto de ter o cabelo rapado, naquela altura, e de ter rebentado um chinelo...
Estejas onde estiveres, lembra-te do papel que cá desempenhas-te, da ajuda que deste a muitas pessoas e das pessoas que cá deixas...
Hão-de honrar-te...

domingo, 17 de maio de 2009

ha dias em que nao queremos esboçar qualquer sorriso, ou qualquer coisa que se pareça...
simplesmente porque não dormimos, porque não falaram conosco, ou porque até falaram de mais.
mas seja por um outro motivo,
há dias em que não apetece esboçar um sorriso.

lembro-me dos tempos que ria sem parar, tempos em que não percebia metade do percebo hoje, e que para mim as pessoas eram todas boas...
não havia pessoas más...
não podia haver pessoas más...
e para além disso, estava bem sozinho. não me incomodava o silencio...
mas as coisas mudam.
não são estanques...
as coisas mudam de lugares, as pessoas mudam de pessoas, os sitios mudam de sitio...
"mas as coisas mudam...
... felizmente...
... não ficam estanques..."

segunda-feira, 27 de abril de 2009

The plesaure is all mine...


The pleasure is all mine

To get to be the generous one

Is the strongest stance


The pleasure is all mine

To finally let go

And defend me


We float

Who gives most

Who gives most

Who gives most


The pleasure is all mine

Women like us

We strengthen mosthost-like


When in doubt give

When in doubt give

When in doubt give…


Björk

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Arrependo-me muitas vezes de ter falado, nunca de me ter calado
Públio Síro

A tempestade.


Um raio
Fulgura
No espaço
Esparso,
De luz;
E trêmulo
E puro
Se aviva,
S’esquiva
Rutila,
Seduz!

(...)

A folha
Luzente
Do orvalho
Nitente
A gota
Retrai:
Vacila,
Palpita;
Mais grossa
Hesita,
E treme
E cai.

domingo, 12 de abril de 2009

Gosto!

Não dá pé não tem pé nem cabeça

Não tem coração que esqueça

Não tem ninguém que mereça

Não tem jeito mesmo

Não tem dó no peito

Não tem talvez

Ter feito o que você me fez

Desapareça cresça e desapareça

Não tem dó no peito

Não tem jeito

Não tem coração que esqueça

Não tem ninguém que mereça

Não tem pé não tem cabeça

Não dá pé não é direito

Não foi nada eu não fiz nada disso

E você fez um bicho de 7 cabeças

Bicho de 7 cabeças

Bicho de 7 cabeças

Arnaldo Antunes - Bicho de Sete Cabeças

sábado, 11 de abril de 2009

Bicho de Sete Cabeças

- Olá.
- Olá.
- Porque estás aqui?
- Porque o meu pai diz que sou maluco.
- E és maluco?
- Não.
- Então porque é que o teu pai diz que és maluco?
- Porque apenas não sou igual aos outros. Porque sou mais sensivel. Porque vejo o mundo com olhos diferentes dos teus. Porque gosto de coisas diferentes das tuas?
- E por isso és maluco?
- Para ele sim. Mas não. Apenas sou diferente.

Bicho de Sete Cabeças, pelos vistos mostra muito dos dias de hoje, inflizmente.
O mundo da psiquiatris nu e cru.
Por trás de muitas paredes não se sabe, de facto, o que se lá passa... Jardins belos, cheios de flores e o raio que os parta. Por dentro, um sitio horrendo, cheiro de fezes, loucos e não loucos...
Não digo que não hajam loucos. Mas muitos dos chamados loucos, são apenas pessoas diferentes, são aqueles que não nos apetece ter à nossa volta...

Que direito tem alguém de intitular outra de louco, só porque não concorda com o seu modo de ver a vida? Só porque o seu nivel de normalidade é tão estreito, que não tem a capacidade de olhar para pessoas diferentes?

Para quê tanta brutidade com aqueles que são diferentes? Para quê tanta falta de condições?

E ainda dizem que a psiquiatria hoje em dia é algo de muito bom... (risos...)

Bicho de Sete Cabeças, assisti e recomendo.

Trailer

domingo, 5 de abril de 2009

Lucky, [Radiohead]

[...]

Férias, tão merecidas férias...
Ou melhor meias-férias, com a monografia a pé...

Para a semana partida para a Madeira, depois coloco fotos :)

terça-feira, 24 de março de 2009

fecha os olhos..
... O sol amanhã volta a brilhar...

segunda-feira, 23 de março de 2009

Saudade

Aquilo que sentimos em grande parte da nossa vida, seja por alguém, por um animal, ou dum amigo...


A "Sua origem encontra-se no Latim, Solitate , e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat."


Procurar definições? Gosto desta... Saudade: "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido".

"Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever."

Reviver... Ou querer reviver... A palavra saudade dá para tanta coisa que é dificil definir concretamente para que serve, ou quando deve ser usada...

Talvez seja bom usá-la quando temos aquele sentimento de aperto no coração, de um nó no estômago quando nos lembramos daquilo...

Saudade, boa e má.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Le Petit Prince




"O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
- A minha vida é monótona. E por isso eu aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros fazem-me entrar debaixo da terra. O teu chamar-me-á para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado lembrar-me-á de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:


- Por favor, cativa-me! disse ela. "




Antoine de Saint-Exupéry

quarta-feira, 18 de março de 2009

Dar Musica!




Quando não se tem tempo para escrever mais...

Ornatos Violeta, sempre!

domingo, 15 de março de 2009

Rara

"O mundo vai girando cada vez mais veloz...
... a gente espera do mundo,
o mundo espera de nós...

... um pouco mais de paciência..."

terça-feira, 10 de março de 2009




porto de abrigo:


lugar de refúgio ou de descanso;
abrigo;




segunda-feira, 9 de março de 2009

Poema do Amor

Da gaveta do meu quarto, recuperei este poema, que só alguns conhecem (não sei quem é o autor)...

Mostro alguns excertos...

Este é o poema do amor...
(...)
Do amor do sol e so luar,
do frio e do calor,
das árvores e do mar,
da brisa e da tormente,
da chuva violenta,
da luz e da cor.
Do amor do ar que circula
e varre os caminhos
e faz remoinhos
e bate no rosto e fere e estimula.
Do amor de ser distraído e pisar as pessoas graves,
do amor de amar sem lei nem compromisso,
do amor de olhar de lado como fazem as aves,
do amor de ir, e voltar, e tornar a ir, e ninguém ter nada a ver com isso.
Do amor de tudo quanto é livre, de tudo quanto mexe e esbraceja,
que salta, que voa, que vibra e lateja.
(...)

Depois da Tempestade

Mais teatro no Arteviva...

Recomendo...

Depois da Tempestade, de Sergi Belbel:
Medo, ansiedade, solidão, inveja, vício, incerteza, competitividade, hierarquia empresarial, amor… próprio, pelos outros, pela vida!Numa terra onde não chove há dois anos, no topo de um sofisticado arranha-céus, sede de uma Multinacional Americana - que por norma só contrata empregados que não fumem – cruzam-se oito personagens, oito fumadores, oito colegas de trabalho, oito estranhos, oito almas perdidas, fechadas nos seus pequenos mundos… em busca de um sentido para a vida.Porque não vivemos sozinhos, porque depois da tempestade vem a bonança, porque a tempestade purifica e porque o riso é uma tempestade catártica que nos pode salvar… por tudo isto e muito mais, vale a pena conhecer esta tragicomédia de Sergi Belbel.Às vezes, “é a rir que a gente se entende”… e desentende!

5ª a Domingo, às 21:30, no Arteviva

Encenação - RUI QUINTAS
Interpretação - ANA SAMORA, HELENA CRUZ, NUNO PAULINO, NUNO MAGALHÃES, PATOCINIA CRISTÓVÃO, RUI QUINTAS, SARA SANTINHO, SUSANA MARQUES

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Changeling

Talvez um dos melhores dos ultimos tempos...

"Changeling", ou "A troca", em Portugês...

As orações de Christine Collins são ouvidas quando é encontrado o seu filho, que havia sido raptado. Mas, por entre o frenesim mediático da foto do reencontro, ela apercebe-se que aquela criança não é o seu filho. Enfrentando polícias corruptos e um público céptico, ela procura desesperadamente respostas, acabando por se ver confrontada com uma verdade que mudará a sua vida para sempre... (daqui).

Na minha opinião um drama com um final pouco feliz, mas, por outro lado, um filme que mostra como é importante lutar sempre, mesmo que as condições pareçam as mais adversas possiveis... Como Christine, personagem interpretada por Angelina Jolie, a Esperança é, de certo, o mais importante...

Já nem foco a critica altamente bem feita à sociedade e ao poder, como também a psiquiatria de antigamente...

Deixo o Trailer, para abrir o apetite

A não perder...

Rir para não chorar...


Sobre a nova carreira para a enfermagem... E as diferenças que esta parece ter da actual...

Retrocesso?!


Ler o Decreto-Lei daqui.


Ver o anexo I do Decreto-Lei, onde está a tabela salarial, daqui.


De facto, rir para não chorar...


P.S.: Só para chorar mais um bocadinho, é de dar um olho na tabela salarial dos médicos, aqui.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Prisma

De Agil, vizinha do Soldados-Virgula, pode ler-se:

"Daqui a algumas horas poderão assistir em http://www.a-sup.blogspot.com/ à curta “Prisma”, uma produção SetUp para o VIII Concurso de Vídeo do Barreiro 2009. Unidos pela vontade de fazer qualquer coisa criativa, TM, PR e PL montaram, em poucos dias, “um intrigante enredo no qual a interpretação será a melhor ferramenta do espectador”. O objectivo é deixar a leitura do “Prisma” em aberto, e promover a troca de impressões. Da minha parte, que já vi o filme, confesso que não lhe extraí grande lógica; fiquei com a sensação do what’s the point?. Mas a reacção da audiência foi bastante variada, sugiro que tirem as vossas conclusões e que deixem lá os vossos comentários.Giro giro é reparar nos ângulos escolhidos, num momento ou noutro da banda sonora (bem rudimentar, como mandam os direitos de autor!), e descobrir com que recursos é que isto foi feito... (Não conto, que diz que é a alma do negócio. ;D ) Vejam."

De dar um olho!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Sobre Queima das Fitas...


Em ano de queima surge a curiosidade de saber donde/como esta surgiu...


"o aparecimento da Queima das Fitas começou em 1899 em Coimbra, fazendo assim com que seja única no país. Ela é a explosão delirante da Academia, consistindo para os Quartanistas Fitados e Veteranos, na solenização da última jornada universitária ou seja, o derradeiro trajecto de vivência coimbrã." (Informação daqui)


"tem lugar no fim do segundo semestre, mais concretamente no início do mês de Maio, começando na noite de quinta-feira para sexta-feira com a Serenata Monumental nas escadas da Sé Velha". (Informação daqui)

Isto de Coimbra. De onde é originária...


Segundo posso constatar, houve várias adaptações para as várias regiões do país, nas várias escolas...


"Foi também nesse ano [1943] que começou a ser usada a designação “Queima das Fitas”, que se generalizou em 1945. Até aos anos 70 a festa evoluiu, deixando de se realizar em 1971, devido às revoltas estudantis que se viviam por todo o país." (Informação daqui)

Entrudo...



"O costume de se brincar no período do carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo.
Já na Idade Média, costumava-se comemorar o período carnavalesco em Portugal com toda uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos".
No Brasil, essa forma de brincar — que consistia num folguedo alegre mas violento — já pode ser notada em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até as primeiras décadas do século XX.
A denominação genérica de Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço. Aquilo que a maioria das obras descreve como Entrudo, é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir de finais do século XVIII na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos.
Atualmente, como explica o pesquisador Felipe Ferreira, em O livro de ouro do carnaval brasileiro, entende-se que existiam, no Rio de Janeiro do início do século XIX, duas grandes categorias de Entrudo: O Entrudo Familiar e o Entrudo Popular."



http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrudo

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Madredeus... Em dose dupla!

O Pomar das Laranjeiras


Ao Longe o Mar

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Visto por outros...

"O meu actor principal….
O Fábio, ou Pousinho para os amigos…É um menino inteligente, aplicado, ciente das suas responsabilidades e muito ambicioso. Não tenho dúvidas de que terá um futuro repleto de sucessos!
Uma das pessoas mais puras que conheci até hoje, é para mim uma referência, quer como estudante de Enfermagem e futuro Enfermeiro, quer enquanto pessoa!
Poderia escrever longas páginas sobre a sua pessoa e sobre aquilo que significa para mim, mas jamais me conformaria com as palavras que escreveria, pois ao descrever aqueles de quem gostamos parecemos não conseguir deixar transparecer o quão importantes são para nós, o quão importante és para mim, Pousinho!
Há quatro anos entraste na minha vida e desde então os nossos laços têm-se tornado sólidos. Tão sólidos que sobrevivem a qualquer tempestade, qualquer mau humor, qualquer problema… Pode parecer pouco tempo, mas já partilhamos tantas coisas que os anos tornam-se irrelevantes. Sinto que te conheço desde sempre.
És uma grande pessoa e uma pessoa grande, com os teus longos braços todos os dias me cumprimentas com um abraço carinhoso, um grande sorriso e um beijinho ternurento na bochecha, sem os quais eu já não passo.
De personalidade extrovertida, energética, irradiante de boa disposição, dotado de capacidade de ouvir e compreender os outros, adoro a sua companhia, as suas gargalhadas estridentes que ecoam por toda a ESS e a forma como me faz cócegas só para me irritar. =P
A sua amizade é viciante, mais do que um amigo, um irmão….

… Que o teu palco seja a minha vida, a encenadora a nossa amizade e tu para sempre um actor principal!

Gosto Muito, Muito, Muito de Ti. =)"

A.A.

Musica de Filme

Dentro de mim...
Por dentro de mim...
É pena quase não poder ficar...
És quente quando a luz te traz...
Quase te vi amor...
Quase nasci sem ti...
Quase morri dentro de mim...
Ficas dentro de mim...
Por dentro de mim...
Estás dentro de mim...

Silêncio, lua, casa, chão...
És sítio onde as mãos se dão...
Quase larguei a dor...
Quase perdi...
Quase morri dentro de mim...
Estás dentro de mim...
Por dentro de mim...
Ficas dentro de mim...

Sempre sou mais um homem, mais humano, mais um fraco
Sempre sou mais um braço, mais um corpo, mais um grito
Sempre...
Dança em mim!
Mundo, vida e fim...
Dorme aqui, dentro de mim...

É pena quase não poder ficar
No sítio onde as mãos se dão...
Quase fugi amor, quase não vi...
Vamos embora daqui para dentro de mim

Toranja

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Pastor

Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.

Madredeus

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Auto-Retrato

Quando me olho ao espelho, vejo que sou:

Alegre, dependendo dos dias
Divertido, quase sempre!
Paciente, quando tenho que esperar…
Amigo, de quem se mostra meu amigo…
Trabalhador, quando quero atingir os meus objectivos!
Investigador, quando algo me intriga!
Inteligente, de certa forma…
Interessado, pelo teatro e pela enfermagem…
Apreciador, de uma boa bebida!
Guloso, por chocolates e gelados!
Bom ouvinte, escutando as angustias de alguns e os medos de outros…
Conselheiro, para quem precisa ou o merece…
Ambicioso, quero sempre mais…
Adepto de festas!
Perdido por ouvir Clã, a minha banda favorita!
Dorminhoco, durmo sempre que posso…
Comunicativo, adoro falar, gesticular e expressar-me!
Apaixonado por viagens e por conhecer sítios novos…
Amante da natureza e do mar!
Observador, gosto de ver aquilo que me rodeia…

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

sábado, 24 de janeiro de 2009

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Velho...



Parado e atento à raiva do silêncio
De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado

Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?

O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim

Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim

O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim


Mafalda Veiga

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Uma questão de limites...


"Ultrapassar os limites não é um erro menor do que ficar aquém deles"

Confúcio

sábado, 10 de janeiro de 2009

para cada um interpretar do seu modo...


"Terror em cada uma daquelas pessoas na linda praia, no entardecer de tirar o fôlego.

Terror de ficar sozinho,

terror do escuro que povoava a imaginação dos demónios,

terror de fazer qualquer coisa fora do manual de bom comportameto,

terror do julgamento de Deus,

terror dos comentários dos homens,

terror da justiça que punia qualquer falta,

terror de arriscar e perder,

terror de ganhar e ter de conviver com a inveja,

terror de amar e ser rejeitado,

terror de pedir aumento,

terror de aceitar um convite,

de ir para lugares desconhecidos,

de não conseguir falar uma lingua estrangeira,

de não ter capacidade de impressionar os outros,

de ficar velho,

de morrar,

de ser notado por causa dos seus defeitos,

de não ser notado por causa das suas qualidades,

de não ser notado nem pelos seus defeitos nem pelas suas qualidades.

Terror, terror, terror.

(...)"


Paulo Coelho

In: O Demónio e a Senhorita Prym

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Leituras de Férias...

"As pessoas querem mudar tudo, e ao mesmo tempo desejam que tudo continue igual".

Paulo Coelho
In: O Demónio e a Senhorita Prym

Pensamento do Dia