fecha os olhos..
... O sol amanhã volta a brilhar...
terça-feira, 24 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
Saudade
A "Sua origem encontra-se no Latim, Solitate , e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat."
Procurar definições? Gosto desta... Saudade: "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido".
"Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever."
Reviver... Ou querer reviver... A palavra saudade dá para tanta coisa que é dificil definir concretamente para que serve, ou quando deve ser usada...
Talvez seja bom usá-la quando temos aquele sentimento de aperto no coração, de um nó no estômago quando nos lembramos daquilo...
Saudade, boa e má.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Le Petit Prince

"O que quer dizer cativar ?
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
- A minha vida é monótona. E por isso eu aborreço-me um pouco. Mas se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros fazem-me entrar debaixo da terra. O teu chamar-me-á para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo que é dourado lembrar-me-á de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela. "
Antoine de Saint-Exupéry
quarta-feira, 18 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Rara
"O mundo vai girando cada vez mais veloz...
... a gente espera do mundo,
o mundo espera de nós...
... um pouco mais de paciência..."
... a gente espera do mundo,
o mundo espera de nós...
... um pouco mais de paciência..."
Marcadores:
Divagações...,
Musica...,
Pensamentos...
segunda-feira, 9 de março de 2009
Poema do Amor
Da gaveta do meu quarto, recuperei este poema, que só alguns conhecem (não sei quem é o autor)...
Mostro alguns excertos...
Este é o poema do amor...
(...)
Do amor do sol e so luar,
do frio e do calor,
das árvores e do mar,
da brisa e da tormente,
da chuva violenta,
da luz e da cor.
Do amor do ar que circula
e varre os caminhos
e faz remoinhos
e bate no rosto e fere e estimula.
Do amor de ser distraído e pisar as pessoas graves,
do amor de amar sem lei nem compromisso,
do amor de olhar de lado como fazem as aves,
do amor de ir, e voltar, e tornar a ir, e ninguém ter nada a ver com isso.
Do amor de tudo quanto é livre, de tudo quanto mexe e esbraceja,
que salta, que voa, que vibra e lateja.
(...)
Mostro alguns excertos...
Este é o poema do amor...
(...)
Do amor do sol e so luar,
do frio e do calor,
das árvores e do mar,
da brisa e da tormente,
da chuva violenta,
da luz e da cor.
Do amor do ar que circula
e varre os caminhos
e faz remoinhos
e bate no rosto e fere e estimula.
Do amor de ser distraído e pisar as pessoas graves,
do amor de amar sem lei nem compromisso,
do amor de olhar de lado como fazem as aves,
do amor de ir, e voltar, e tornar a ir, e ninguém ter nada a ver com isso.
Do amor de tudo quanto é livre, de tudo quanto mexe e esbraceja,
que salta, que voa, que vibra e lateja.
(...)
Depois da Tempestade
Mais teatro no Arteviva...
Recomendo...
Depois da Tempestade, de Sergi Belbel:
Medo, ansiedade, solidão, inveja, vício, incerteza, competitividade, hierarquia empresarial, amor… próprio, pelos outros, pela vida!Numa terra onde não chove há dois anos, no topo de um sofisticado arranha-céus, sede de uma Multinacional Americana - que por norma só contrata empregados que não fumem – cruzam-se oito personagens, oito fumadores, oito colegas de trabalho, oito estranhos, oito almas perdidas, fechadas nos seus pequenos mundos… em busca de um sentido para a vida.Porque não vivemos sozinhos, porque depois da tempestade vem a bonança, porque a tempestade purifica e porque o riso é uma tempestade catártica que nos pode salvar… por tudo isto e muito mais, vale a pena conhecer esta tragicomédia de Sergi Belbel.Às vezes, “é a rir que a gente se entende”… e desentende!
5ª a Domingo, às 21:30, no Arteviva
Encenação - RUI QUINTAS
Interpretação - ANA SAMORA, HELENA CRUZ, NUNO PAULINO, NUNO MAGALHÃES, PATOCINIA CRISTÓVÃO, RUI QUINTAS, SARA SANTINHO, SUSANA MARQUES
Recomendo...
Depois da Tempestade, de Sergi Belbel:
Medo, ansiedade, solidão, inveja, vício, incerteza, competitividade, hierarquia empresarial, amor… próprio, pelos outros, pela vida!Numa terra onde não chove há dois anos, no topo de um sofisticado arranha-céus, sede de uma Multinacional Americana - que por norma só contrata empregados que não fumem – cruzam-se oito personagens, oito fumadores, oito colegas de trabalho, oito estranhos, oito almas perdidas, fechadas nos seus pequenos mundos… em busca de um sentido para a vida.Porque não vivemos sozinhos, porque depois da tempestade vem a bonança, porque a tempestade purifica e porque o riso é uma tempestade catártica que nos pode salvar… por tudo isto e muito mais, vale a pena conhecer esta tragicomédia de Sergi Belbel.Às vezes, “é a rir que a gente se entende”… e desentende!
5ª a Domingo, às 21:30, no Arteviva
Encenação - RUI QUINTAS
Interpretação - ANA SAMORA, HELENA CRUZ, NUNO PAULINO, NUNO MAGALHÃES, PATOCINIA CRISTÓVÃO, RUI QUINTAS, SARA SANTINHO, SUSANA MARQUES
Assinar:
Postagens (Atom)