domingo, 27 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Poderia pensar que hoje seria mais um dia "não", ou qualquer coisa do género... Mas não! Sinto apenas uma melancolia passar-me pela espinha, e arrepia cada canto do meu corpo. Penso que quando chegam estas alturas dos aniversários, e dos natais e estas coisas todas é normal que "isto" me aconteça... Nem que seja pelo facto de ter de fazer sempre comparação com o ano anterior! Nem que seja por pensar que este ano vai ser diferente, que não estarei com a família na noite em que eu me escondia com a minha tia às 0h, ouvia a tocarem à campaínha (mal sabia eu que era o meu avô... :) ) e quando chegava à sala estava uma enormidade de presentes à minha espera! Nem que seja por naquela noite colocar com a minha avó uma velinha na janela. Ela dizia que "era para os meninos que não têm nada serem iluminados"... Para que o pai natal não se esqueça dele... E eu esboçava um sorriso de orelha a orelha...
domingo, 29 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Post-bem-disposto!
Aprendi a lidar, e apreendi que momentos em que estamos connosco mesmos são muito importantes.
Aprendi a aliar a isso momentos que partilho com gente que nunca me largou, apesar de tudo, nem me vai largar! :)
Aprendi a escrever coisas alegres, como este texto de hoje, porque há alguém que lê este espaço que apenas diz que vê coisas tristes.
Aprendi a relacionar-me de forma diferente com as outras pessoas...
Aprendi que às vezes é preciso mudar... Mudarmos a nossa maneira de ser, a nossa personalidade... Ás vezes é preciso mudar aquilo que tomamos como certo e intocável!
Mudar faz bem, pelo menos a mim tem feito.
Aqui pode perfeitamente começar um balanço deste ano:
Ponto 1\ Ninguém me fere, ninguém diz que é melhor que eu!
Ponto 2\ Mudar, às vezes, é a melhor coisa que há no Mundo!
Ponto 3\ O Amor faz falta, mas apenas com a pessoa certa...
Ponto 4\ Os amigos para sempre, mesmo quando pensamos que não!!!
Ponto 5\ Ás vezes as histórias dos outros mudam as nossas histórias...
Ponto 6\ Adoro a minha mãe e o meu pai!
Ponto 7\ Apenas porque não quero só seis pontos!!!
Não planeio muita coisa para o futuro.
Apenas o essencial.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A Noite é Muito Escura
Decidi partilhar!
É noite. A noite é muito escura. Numa casa a uma grande distância
Brilha a luz duma janela.
Vejo-a, e sinto-me humano dos pés à cabeça. É
curioso que toda a vida do indivíduo que ali mora, e que não sei quem é,
Atrai-me só por essa luz vista de longe.
Sem dúvida que a vida dele é real e ele tem cara, gestos, família e profissão.
Mas agora só me importa a luz da janela dele.
Apesar de a luz estar ali por ele a ter acendido,
A luz é a realidade imediata para mim.
Eu nunca passo para além da realidade imediata.
Para além da realidade imediata não há nada.
Se eu, de onde estou, só veio aquela luz,
Em relação à distância onde estou há só aquela luz.
O homem e a família dele são reais do lado de lá da janela.
Eu estou do lado de cá, a uma grande distância.
A luz apagou-se.
Que me importa que o homem continue a existir?
Alberto Caeiro,
Poemas Inconjuntos
Corda
Vivo no dia a dia
Entre esta dor
E aquele sinal
E quando ondula a corda
Caio num ar vazio
Saio de mim
Quero parar
Eu sou a seta
Eu sou o alvo
Sou a espada e a dor
Sombra sem fim
Eu sou a morte
Eu sou a vida
Sou um fogo a queimar
O ar que há em de mim
Rodrigo Leão
domingo, 25 de outubro de 2009
Ruínas

Hoje interrogo-me sobre questões tão estranhas, como este poder que não temos, de mudar tão bruscamente a vida.
Podem dizer-me que é fácil de o fazer, que temos de decidir todos os dias, quase a toda a hora… Atrevo-me a dizer que a cada minuto temos de tomar decisões… Quase, na maioria das vezes, nem nos damos conta disso…
Só nos damos conta nas decisões mais difíceis… Creio que estas funcionam como marcos.
Afirmo afincadamente que todos temos um traço de cobardia dentro de nós…
Muitas vezes vemos a solução, a decisão a tomar, mas só pelo medo, pelo susto, ou simplesmente por questões que me (nos) transcendem, simplesmente não optamos… Deixamos os outros optarem por nós!
Não que tenha muita experiencia de vida, mas lido muitas vezes com o sofrimento de outros… Sei o quão difícil é optar, muitas vezes optar pela vida, não deixar que tudo nos caia nas costas…
Não gosto, ainda, de pensar que muitas vezes a nossa opção depende da de outros… Temos mesmo a certeza daquilo que queremos, do nosso futuro, do que o nosso coração nos diz… Sei perfeitamente o rumo que quero seguir, mas há tanta coisa que não me deixas… Há tanta coisa que me prende aqui, a pessoas, a lugares, a casas… Há sorrisos que não me deixam fazer o que quero, tomar as opções que me parecem mais acertadas, seguir por determinado caminho… Há uma penumbra à minha volta, que me tapa alguns caminhos, e que não me deixa caminhar…
Queria ser uma pessoa que não guardasse rancor de nada nem de ninguém… Podem dizer que isso aprende-se! E estou totalmente de acordo…
Posso dizer que estes últimos três anos (e sei que ainda é cedo para fazer balanços) me mudaram bastante… Fui quase como que obrigado a mudar muita coisa em mim… A forma de agir, a forma de pensar, o modo como falo, os medos que tinha e que tenho agora, as opções e as escolhas que tenho e terei de fazer… A afastar a cobardia que todos temos um bocadinho…
Este tempo fez-me mostrar a mim próprio tudo o que tenho cá dentro, forçou-me a crescer.
Fez-me ouvir musicas novas, fez-me tomar outras opções…
Fez-me pensar em coisas que nunca antes tinha pensado fazer…
Fez-me andar por caminhos temerosos, que todos os dias me questionava porque estava a ir por aqui…
Crescer é bom, desta forma não.
São estes dias… Estes dias que cheiram a lareiras a queimar lenha, estes dias em que a lua não se vê…
São estes dias em que tenho saudades de voltar a ser pequenino, de me pegarem ao colo e de me darem beijinhos até eu adormecer…
São estes dias em que tenho saudades em me sentir amado que surge a necessidade de me interrogar…
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Há já algum tempo que não te vejo.
Quando lá cheguei para te visitar, não estavas! Disseram-me que tinhas ido para casa, recuperar, que se lá ficasses seria ainda pior...
Sei que o que tens não é bom, mas não sei que se passou, a tua pessoa tranquiliza-me...
Falar contigo faz-me sentir pequenino, sabes imenso, traduzes em gestos e palavras aquilo que muitos gostariam de poder transmitir.
Tens uns olhos grandes, nunca encovados, porque tentas sempre descansar aquilo que dizes que o teu corpo precisa.
Soube antes de ti.
E não te consegui dizer, obviamente!
No dia que tu soubeste eu estava lá, vi-te à noite...
Estavas tão acordada como eu nunca tinha visto.
Os teus grandes olhos estavam inundados... O teu sorriso desterrado no fundo da tua pessoa.
Neste dia vi em ti a pessoa mais preocupara do mundo!
No entanto, o que mais me sensibilizou foi que as preocupações não eram contigo! (eu reconheço esta faceta em mim, sabias?! :) )
Sei que te foste embora não porque querias, mas porque assim as burocracias o obrigam...
Ainda te fui ver, estavas em baixo, mas com aquele sorriso que só tu sabes marcar no teu rosto!
Esse sorriso inunda qualquer pessoa, sabias?
Nunca te disse, nem nunca te vou dizer, porque acho que é assim que deve de ser, mas ensinaste-me muito, em tão pouco tempo! Podes dizer que não deste aulas, e de facto não deste, mas esse teu modo de encarar a vida, os problemas e tudo o que te rodeia fascinou-me!
Também não te vou dizer que perguntei por ti, e que tentei visitar-te outra vez!
Só te peço uma coisa: Luta! luta como sempre fizeste...
Tudo começou quando lá fui a primeira vez, sem saber muito bem o que era aquilo.
Depois, comecei a ler vários dias o que eles diziam... e não é que acertavam mesmo?!
Cheguei a publicar o que dizia o tarot aqui no blog.
Vejamos o que descobri hoje, sobre mim:
(... )também há outros pontos não tão bonitos que devem ser trabalhados: o principal diz respeito à necessidade de encarar e aceitar alguns limites, além de precisar trabalhar melhor sua relação com seu corpo (...)
Há mais coisas escritas sobre mim, mas não importa trascrever para aqui...
(Acho que é MESMO verdade, e sim, tenho um certo... digamos que vergonha!)
Sagitário é um signo que, sendo fogo, não lida bem com "impossibilidades", nem com "limites". Com isto estou totalmente de acordo!
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Frágil
Eu preciso de alguém
Dou-me com toda a gente
E não me dou a ninguém
Frágil
Sinto-me frágil
Faz-me um sinal qualquer
Se me vires falar de mais
Eu às vezes embarco
Em conversas banais
Frágil
Eu sinto-me frágil
Frágil
Esta noite estou tão frágil
Frágil
Já nem consigo ser ágil
Está a saber-me mal
Este whisky de malte
Adorava estar in
Mas estou-me a sentir out
Frágil
Eu sinto-me frágil
Acompanha-me a casa
Já não aguento mais
Deposita na cama
Os meus restos mortais
Frágil
Eu sinto-me frágil
Jorge Palma
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Perfeito Vazio
Aqui estou eu
Sou uma folha de papel vazia
Pequenas coisas
Pequenos pontos
Vão me mostrando o caminho
Às vezes aqui faz frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no Vazio
As vezes aqui faz frio
Sei que me esperas
Não sei se vou lá chegar
Tenho coisas p'ra fazer
Tenho vidas para a acompanhar
Às vezes lá faz mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio
(lá fora faz tanto frio)
Bem-vindos a minha casa
Ao meu lar mais profundo
De onde saio por vezes
Para conquistar o mundo
Às vezes tu tens mais frio
Às vezes eu fico imóvel
Pairando no vazio
No perfeito vazio
Às vezes lá faz mais frio
No teu peito vazio
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Segue o teu destino

Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.
A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.
Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.
Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te.
A resposta
Está além dos deuses.
Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.
Ricardo Reis
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Divagações...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Carta do Dia: O diabo!

Vivemos numa sociedade que nos leva a sentir culpa quando assumimos as rédeas do nosso destino, quando assumimos o uso do poder. Todavia, existem circunstâncias em que não podemos ser tão “bonzinhos” assim, em que precisamos – devemos! – assumir uma postura de maior competição e desejo pelo poder sobre as coisas do mundo. O arcano XV como conselho para este momento de sua vida, Fábio, chama a atenção para a importância do cultivo do magnetismo pessoal para conquistar coisas no mundo material. Não tenha pudores de fazer valer sua força de autoridade quando sentir que é devido. Cuidado, apenas, para não se deixar levar por emoções extremas demais.
Conselho: Não temer o uso do próprio poder!
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
De hoje em diante...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Carta do Dia: A Torre Fulminada

O arcano XVI emerge como arcano conselheiro para este momento de sua vida, Fábio, sugerindo que é chegado um importante momento em sua existência: o tempo para romper com tudo aquilo que não lhe serve mais e que você preservava apenas por manutenção de fachadas. Estas coisas que precisam ser eliminadas podem ser (e geralmente são) internas e têm a ver com hábitos, modelos mentais e expectativas falsas. Mas podem ser também relacionamentos falidos, projetos que não dão em nada, ou seja, qualquer coisa que não faz mais nenhum sentido em sua vida e que você talvez não tenha ainda a coragem de eliminar. Todavia, é preciso agir, caso contrário a negatividade se tornará pior. Enfrente com coragem este momento de varredura radical!
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
NÃO É COINCIDÊNCIA, PORRA!!!!

Reflexão e ponderação: o melhor caminho
A Sacerdotisa, arcano II do Tarot, emerge como carta de aconselhamento para este momento de sua vida, Fábio. A recomendação aqui é simples, direta e clara: quietude, contemplação, espera. A planta não brota mais rápido por conta do nosso bel prazer e sim por conta de suas reais e naturais necessidades. Não tente precipitar o que demanda tempo, saiba esperar o tempo certo. Procure se voltar para dentro de si e buscar em seu próprio interior as respostas de que tanto necessita. Forçar os acontecimentos externos agora pode ser frustrante, pois o momento envolve a necessidade de introspecção reflexiva.
Conselho: Volte-se mais para dentro de si. O momento não é para ações exteriores.
(www.personare.com)
E esta, ein!?
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Há coisas que se descobrem...
De eu lhe propocionar assistir a esta tão bela maneira de viver e,
de certo modo, aprender um pouco mais comigo.
Não me levantarei da cadeira de espectador,
pois tenho o grande interesse de experimentar mais uma...
do vizinho www.cenasdotiko.blogspot.com
Aceita o Universo...
Como to deram os deuses.
Se os deuses te quisessem dar outro
Ter-to-iam dado.
Se há outras matérias e outros mundos
Haja.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
terça-feira, 4 de agosto de 2009
dias
pessoas falam comigo, oiço as suas vozes, mas não percebo aquilo que dizem, porque as ideias andam a 1000 à hora na minha cabeça (ou seja, oiço tudo, menos aquilo que a pessoa está a dizer)...
sabe sempre bem fugir um pouco, para um canto que naquela altura é só meu.
ouve-se uma musica na rádio, que por acaso é a adequada (para não dizer que é realmente aquela que se quer ouvir...)
fumam-se 3 cigarros, apenas o primeiro aceso com um isqueiro, os restantes acesos uns pelos outros...
e um trecho fica na cabeça:
... não compreendes, pai, que não posso dormir enquanto não deitar cá para fora tudo o que tenho cá dentro, recordações, desejos, poeiras no caminho, ando esquecido de como se sorri, às três da manhã gostaria que alguém ouvisse as minhas queixas, não, não tenhas medo, pai, a morte da Rita não mudou a minha vida, vou falar mais com este médico que arranjaste e entrar na Faculdade, quem mudou a minha vida foi a morte do avô, é como se ouvisse um barulho ao longe, a sua voz rouca chega a mim devagarinho, um ruído estranho...
(*) - Tudo o que temos Cá Dentro, de Daniel Sampaio
quinta-feira, 30 de julho de 2009
neste caso foi uma musica, que por sinal até nem me dizia muito.
mas senti um frio na barriga, e parece que algumas coisas ficaram mais fáceis...
... que me consegui valorizar mais, pensar mais em mim, menos nos outros, e esquecer outras tantas coisas...
tenho plena noção que é "do momento", e que não perdura.
amanhã quando me levantar outra vez, irei sentir a mesma coisa, pensar da mesma maneira e agir de igual modo.
mas não deixa de se tornar interessante reflectir sobre isto, e tentar perceber qual o efeito, arranjar uma explicação lógica para o "frio no estômago" que senti, e a força enorme de me levantar daquele banco e começar a correr, de começar a sair daqui para outro sitio, a visitar sitios novos, e conhecer outra gente...
amanhã logo se vê, o momento foi bom!
sábado, 4 de julho de 2009
Há dias e dias...
ás vezes nem dou pelo passar do tempo!
ás vezes...
sim... por momentos (ou em certos momentos), o tempo demora a passar!
se há dias que nem os vejo, outros há que me apercebo (demasiado) daquilo que se passa comigo, e à minha volta.
tenho saudades do antigamente!
de quando tudo era mais simples, de quando nunca de parava de pensar em mim, e menos nos outros...
aí é que está o problema!
pensar mais em mim, e menos nos outros...
mas agora não sinto que tenha forças para descobrir como voltar a fazê-lo...
parece mais fácil deixar-me levar, e deixar de pensar em mim, de fazer aquilo que sempre fiz...
lembro-me de alturas em que acordava e me deitava a sorrir... com um sorriso de orelha a orelha...
lavava-me,
vestia-me,
e saía de casa...
o sorriso continuava, e acompanhava-me para onde quer que fosse...
ás vezes insistia em sair da minha boca, mas eu não deixava...
parece que possuia estratégias, forças para que isso não acontecesse...
chegava novamente a casa,
jantava,
e quando ia dormir o sorriso permanecia
(nem sei se não estava comigo enquanto dormia...)
Agora não é bem assim.
há dias de sorriso (ou momentos de sorriso)
e há dias de não-sorriso [definitivamente que de outra forma a expressão seria demasiado negativa...] ...
"Leva-me pra casa"... e mostra-me o caminho!
domingo, 7 de junho de 2009
Eu Queria Ter o Tempo e o Sossego Suficientes
Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes
Para não pensar em coisa nenhuma,
Para nem me sentir viver,
Para só saber de mim nos olhos dos outros, reflectido.
Alberto Caeiro
Recomendo...
"Anjos e Demónios", de Dan Brown...
Anterior ao mega sucesso ''O Código Da Vinci'', este '' Anjos e Demônios'' é o terceiro romance do escritor Dan Brown e que apresentava pela primeira vez o professor de Harvard Robert Langdon, um especialista em simbologia religiosa. Na história, Langdon precisa resolver o mistério acerca do assassinato de um importante cientista e ainda impedir um ataque terrorista ao Vaticano. Para tanto ele vai contar com a ajuda da filha do assassinado, uma bela jovem e também cientista como o pai. A trama ainda envolve uma sociedade secreta ligada ao Papa, chamada Illuminati. (Sinopse daqui)
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Gift
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Com apenas metade da vida vivida, sem ter a oportunidade de viver os 50, os 60 ou os 70... De gozar a reforma... De provávelmente gozar a melhor altura que a vida nos pode dar...
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Deixar uma filha e um marido, que sempre se mostraram disponiveis para a acompanharem... Para lutarem ao lado dela pela vida, empurrando a morte para os fundos...
Viver até aos 40, e morrer aos 40... Depois fico a pensar... No sofrimento que antecedeu toda esta situação... Nos meses e meses a quimioterapia...
O cabelo a cair, as forças a ficarem dentro daquele hospital...
Estáva longe.
Mas confesso que de uma maneira ou de outra mexe...
A ultima vez que a vi foi em Setembro... Estava doente... Visivelmente doente... Mas tinha a grande capacidade de manter aquele sorriso, aquela pele clara e a boa disposição que lhe era inerente...
Brincava com o facto de ter o cabelo rapado, naquela altura, e de ter rebentado um chinelo...
Estejas onde estiveres, lembra-te do papel que cá desempenhas-te, da ajuda que deste a muitas pessoas e das pessoas que cá deixas...
Hão-de honrar-te...
domingo, 17 de maio de 2009
simplesmente porque não dormimos, porque não falaram conosco, ou porque até falaram de mais.
mas seja por um outro motivo,
há dias em que não apetece esboçar um sorriso.
lembro-me dos tempos que ria sem parar, tempos em que não percebia metade do percebo hoje, e que para mim as pessoas eram todas boas...
não havia pessoas más...
não podia haver pessoas más...
e para além disso, estava bem sozinho. não me incomodava o silencio...
mas as coisas mudam.
não são estanques...
as coisas mudam de lugares, as pessoas mudam de pessoas, os sitios mudam de sitio...
segunda-feira, 27 de abril de 2009
The plesaure is all mine...
segunda-feira, 13 de abril de 2009
A tempestade.
domingo, 12 de abril de 2009
Gosto!
Não dá pé não tem pé nem cabeça
Não tem coração que esqueça
Não tem ninguém que mereça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem talvez
Ter feito o que você me fez
Desapareça cresça e desapareça
Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem coração que esqueça
Não tem ninguém que mereça
Não tem pé não tem cabeça
Não dá pé não é direito
Não foi nada eu não fiz nada disso
E você fez um bicho de 7 cabeças
Bicho de 7 cabeças
Bicho de 7 cabeças
Arnaldo Antunes - Bicho de Sete Cabeças
sábado, 11 de abril de 2009
Bicho de Sete Cabeças
- Olá.
- Porque estás aqui?
- Porque o meu pai diz que sou maluco.
- E és maluco?
- Não.
- Então porque é que o teu pai diz que és maluco?
- Porque apenas não sou igual aos outros. Porque sou mais sensivel. Porque vejo o mundo com olhos diferentes dos teus. Porque gosto de coisas diferentes das tuas?
- E por isso és maluco?
- Para ele sim. Mas não. Apenas sou diferente.
Bicho de Sete Cabeças, pelos vistos mostra muito dos dias de hoje, inflizmente.
O mundo da psiquiatris nu e cru.
Por trás de muitas paredes não se sabe, de facto, o que se lá passa... Jardins belos, cheios de flores e o raio que os parta. Por dentro, um sitio horrendo, cheiro de fezes, loucos e não loucos...
Não digo que não hajam loucos. Mas muitos dos chamados loucos, são apenas pessoas diferentes, são aqueles que não nos apetece ter à nossa volta...
Que direito tem alguém de intitular outra de louco, só porque não concorda com o seu modo de ver a vida? Só porque o seu nivel de normalidade é tão estreito, que não tem a capacidade de olhar para pessoas diferentes?
Para quê tanta brutidade com aqueles que são diferentes? Para quê tanta falta de condições?
E ainda dizem que a psiquiatria hoje em dia é algo de muito bom... (risos...)
Bicho de Sete Cabeças, assisti e recomendo.
Trailer
domingo, 5 de abril de 2009
[...]
Ou melhor meias-férias, com a monografia a pé...
Para a semana partida para a Madeira, depois coloco fotos :)
segunda-feira, 23 de março de 2009
Saudade
A "Sua origem encontra-se no Latim, Solitate , e se pesquisada, descobriremos que a conotação contemporânea distanciou-se da original. Saudade não mais se refere ao sentimento de solidão preservado em variações de línguas românicas como o espanhol: soledad e soledat."
Procurar definições? Gosto desta... Saudade: "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido".
"Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever."
Reviver... Ou querer reviver... A palavra saudade dá para tanta coisa que é dificil definir concretamente para que serve, ou quando deve ser usada...
Talvez seja bom usá-la quando temos aquele sentimento de aperto no coração, de um nó no estômago quando nos lembramos daquilo...
Saudade, boa e má.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Le Petit Prince

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?
- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa.
Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um menino inteiramente igual a cem mil outros meninos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.
Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
quarta-feira, 18 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
Rara
... a gente espera do mundo,
o mundo espera de nós...
... um pouco mais de paciência..."
segunda-feira, 9 de março de 2009
Poema do Amor
Mostro alguns excertos...
Este é o poema do amor...
(...)
Do amor do sol e so luar,
do frio e do calor,
das árvores e do mar,
da brisa e da tormente,
da chuva violenta,
da luz e da cor.
Do amor do ar que circula
e varre os caminhos
e faz remoinhos
e bate no rosto e fere e estimula.
Do amor de ser distraído e pisar as pessoas graves,
do amor de amar sem lei nem compromisso,
do amor de olhar de lado como fazem as aves,
do amor de ir, e voltar, e tornar a ir, e ninguém ter nada a ver com isso.
Do amor de tudo quanto é livre, de tudo quanto mexe e esbraceja,
que salta, que voa, que vibra e lateja.
(...)
Depois da Tempestade
Recomendo...
Depois da Tempestade, de Sergi Belbel:
Medo, ansiedade, solidão, inveja, vício, incerteza, competitividade, hierarquia empresarial, amor… próprio, pelos outros, pela vida!Numa terra onde não chove há dois anos, no topo de um sofisticado arranha-céus, sede de uma Multinacional Americana - que por norma só contrata empregados que não fumem – cruzam-se oito personagens, oito fumadores, oito colegas de trabalho, oito estranhos, oito almas perdidas, fechadas nos seus pequenos mundos… em busca de um sentido para a vida.Porque não vivemos sozinhos, porque depois da tempestade vem a bonança, porque a tempestade purifica e porque o riso é uma tempestade catártica que nos pode salvar… por tudo isto e muito mais, vale a pena conhecer esta tragicomédia de Sergi Belbel.Às vezes, “é a rir que a gente se entende”… e desentende!
5ª a Domingo, às 21:30, no Arteviva
Encenação - RUI QUINTAS
Interpretação - ANA SAMORA, HELENA CRUZ, NUNO PAULINO, NUNO MAGALHÃES, PATOCINIA CRISTÓVÃO, RUI QUINTAS, SARA SANTINHO, SUSANA MARQUES
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Changeling
"Changeling", ou "A troca", em Portugês...
As orações de Christine Collins são ouvidas quando é encontrado o seu filho, que havia sido raptado. Mas, por entre o frenesim mediático da foto do reencontro, ela apercebe-se que aquela criança não é o seu filho. Enfrentando polícias corruptos e um público céptico, ela procura desesperadamente respostas, acabando por se ver confrontada com uma verdade que mudará a sua vida para sempre... (daqui).
Na minha opinião um drama com um final pouco feliz, mas, por outro lado, um filme que mostra como é importante lutar sempre, mesmo que as condições pareçam as mais adversas possiveis... Como Christine, personagem interpretada por Angelina Jolie, a Esperança é, de certo, o mais importante...
Já nem foco a critica altamente bem feita à sociedade e ao poder, como também a psiquiatria de antigamente...
Deixo o Trailer, para abrir o apetite
A não perder...
Rir para não chorar...
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Prisma
"Daqui a algumas horas poderão assistir em http://www.a-sup.blogspot.com/ à curta “Prisma”, uma produção SetUp para o VIII Concurso de Vídeo do Barreiro 2009. Unidos pela vontade de fazer qualquer coisa criativa, TM, PR e PL montaram, em poucos dias, “um intrigante enredo no qual a interpretação será a melhor ferramenta do espectador”. O objectivo é deixar a leitura do “Prisma” em aberto, e promover a troca de impressões. Da minha parte, que já vi o filme, confesso que não lhe extraí grande lógica; fiquei com a sensação do what’s the point?. Mas a reacção da audiência foi bastante variada, sugiro que tirem as vossas conclusões e que deixem lá os vossos comentários.Giro giro é reparar nos ângulos escolhidos, num momento ou noutro da banda sonora (bem rudimentar, como mandam os direitos de autor!), e descobrir com que recursos é que isto foi feito... (Não conto, que diz que é a alma do negócio. ;D ) Vejam."
De dar um olho!
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Sobre Queima das Fitas...
Entrudo...
"O costume de se brincar no período do carnaval foi introduzido no Brasil pelos portugueses, provavelmente no século XVI, com o nome de Entrudo.
Já na Idade Média, costumava-se comemorar o período carnavalesco em Portugal com toda uma série de brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "entrudos".
No Brasil, essa forma de brincar — que consistia num folguedo alegre mas violento — já pode ser notada em meados do século XVI, persistindo, com esse nome, até as primeiras décadas do século XX.
A denominação genérica de Entrudo, entretanto, engloba toda uma variedade de brincadeiras dispersas no tempo e no espaço. Aquilo que a maioria das obras descreve como Entrudo, é apenas a forma que essas brincadeiras adquiriram a partir de finais do século XVIII na cidade do Rio de Janeiro. Mesmo aí, a brincadeira não se resumia a uma única forma. Havia, na verdade vários tipos de diversões que se modificavam de acordo com o local e com os grupos sociais envolvidos.
Atualmente, como explica o pesquisador Felipe Ferreira, em O livro de ouro do carnaval brasileiro, entende-se que existiam, no Rio de Janeiro do início do século XIX, duas grandes categorias de Entrudo: O Entrudo Familiar e o Entrudo Popular."
sábado, 21 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Visto por outros...
"O meu actor principal….
O Fábio, ou Pousinho para os amigos…É um menino inteligente, aplicado, ciente das suas responsabilidades e muito ambicioso. Não tenho dúvidas de que terá um futuro repleto de sucessos!
Uma das pessoas mais puras que conheci até hoje, é para mim uma referência, quer como estudante de Enfermagem e futuro Enfermeiro, quer enquanto pessoa!
Poderia escrever longas páginas sobre a sua pessoa e sobre aquilo que significa para mim, mas jamais me conformaria com as palavras que escreveria, pois ao descrever aqueles de quem gostamos parecemos não conseguir deixar transparecer o quão importantes são para nós, o quão importante és para mim, Pousinho!
Há quatro anos entraste na minha vida e desde então os nossos laços têm-se tornado sólidos. Tão sólidos que sobrevivem a qualquer tempestade, qualquer mau humor, qualquer problema… Pode parecer pouco tempo, mas já partilhamos tantas coisas que os anos tornam-se irrelevantes. Sinto que te conheço desde sempre.
És uma grande pessoa e uma pessoa grande, com os teus longos braços todos os dias me cumprimentas com um abraço carinhoso, um grande sorriso e um beijinho ternurento na bochecha, sem os quais eu já não passo.
De personalidade extrovertida, energética, irradiante de boa disposição, dotado de capacidade de ouvir e compreender os outros, adoro a sua companhia, as suas gargalhadas estridentes que ecoam por toda a ESS e a forma como me faz cócegas só para me irritar. =P
A sua amizade é viciante, mais do que um amigo, um irmão….
… Que o teu palco seja a minha vida, a encenadora a nossa amizade e tu para sempre um actor principal!
Gosto Muito, Muito, Muito de Ti. =)"
A.A.
Musica de Filme
Por dentro de mim...
É pena quase não poder ficar...
És quente quando a luz te traz...
Quase te vi amor...
Quase nasci sem ti...
Quase morri dentro de mim...
Ficas dentro de mim...
Por dentro de mim...
Estás dentro de mim...
Silêncio, lua, casa, chão...
És sítio onde as mãos se dão...
Quase larguei a dor...
Quase perdi...
Quase morri dentro de mim...
Estás dentro de mim...
Por dentro de mim...
Ficas dentro de mim...
Sempre sou mais um homem, mais humano, mais um fraco
Sempre sou mais um braço, mais um corpo, mais um grito
Sempre...
Dança em mim!
Mundo, vida e fim...
Dorme aqui, dentro de mim...
É pena quase não poder ficar
No sítio onde as mãos se dão...
Quase fugi amor, quase não vi...
Vamos embora daqui para dentro de mim
Toranja
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O Pastor
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou
Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria.
Madredeus
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Auto-Retrato
Alegre, dependendo dos dias
Divertido, quase sempre!
Paciente, quando tenho que esperar…
Amigo, de quem se mostra meu amigo…
Trabalhador, quando quero atingir os meus objectivos!
Investigador, quando algo me intriga!
Inteligente, de certa forma…
Interessado, pelo teatro e pela enfermagem…
Apreciador, de uma boa bebida!
Guloso, por chocolates e gelados!
Bom ouvinte, escutando as angustias de alguns e os medos de outros…
Conselheiro, para quem precisa ou o merece…
Ambicioso, quero sempre mais…
Adepto de festas!
Perdido por ouvir Clã, a minha banda favorita!
Dorminhoco, durmo sempre que posso…
Comunicativo, adoro falar, gesticular e expressar-me!
Apaixonado por viagens e por conhecer sítios novos…
Amante da natureza e do mar!
Observador, gosto de ver aquilo que me rodeia…
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
sábado, 24 de janeiro de 2009
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Velho...

De um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
A recordar fragmentos do passado
Na telefonia tocava uma velha canção
E um jovem cantor falava na solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
Só e abandonado como o velho do jardim?
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Passam os dias e sentes que és um perdedor
Já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
Para dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém
E a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti prá não ver
A imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sábado, 10 de janeiro de 2009
para cada um interpretar do seu modo...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Leituras de Férias...
Paulo Coelho
In: O Demónio e a Senhorita Prym